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REVOLTAS NATIVISTAS

Revolta da Cachaça: 1660-1661

Para evitar concorrência do monopólio português de vinho e aguardente, em 1647 cria-se a Carta Régia que impedia a comercialização destes produtos fora do domínio português. Entretanto, o documento abria exceção à produção decana-de-açúcar  no estado do Pernambuco, onde o aguardente era comercializado pelos escravos.No Rio de Janeiro, o governador Salvador Correia de Sá permitiu a comercialização da cana, já que o estado era um dos maiores produtores de cachaça. Entretanto, decidiu cobrar imposto sobre a produção. Em 31 de janeiro de 1660, os vereadores aprovaram o projeto de lei, usando-a como alternativa econômica para a crise do açúcar que se instalara.
Porém, os fazendeiros continuavam insatisfeitos. Acharam que a Coroa queria obter uma grande margem de lucro com os tributos e organizaram um motim na região da Baía de Guanabara, onde hoje situam-se as cidades de Niterói e São Gonçalo.

Revolta de Beckman: 1684

A Revolta de Beckman foi uma rebelião nativista ocorrida na cidade de São Luís (estado do Maranhão) em 1684.

Causas

Grande insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais e população em geral com a Companhia de Comércio do Maranhão, instituída pela coroa portuguesa em 1682. 

Os comerciantes reclamavam do monopólio da Companhia.
 Objetivo principal:

Finalizar as atividades da Companhia de Comércio do Maranhão, para acabar com o monopólio.


Conflito armado ocorrido na região das Minas Gerais entre os anos de 1707 e 1709, envolvendo os bandeirantes paulistas e os emboabas (portugueses e imigrantes de outras regiões do Brasil). O confronto tinha como causa principal a disputa pela exploração das minas de ouro recém descoberatas na região das Minas Gerais. Os paulistas queriam exclusividade na exploração da região, pois afirmavam que tinham descoberto as minas.



Confrontaram-se os senhores de terras e de engenhos pernambucanos, concentrados em Olinda, e os comerciantes reinóis (portugueses da Metrópole) doRecife, chamados pejorativamente de mascates. Quando houve as sedições entre os mascates europeus do Recife e a aristocracia rural de Olinda, os sectários dos mascates se apelidavam Tundacumbe, cipós e Camarões, e os nobres e seus sectários, pés rapados - porque quando haviam de tomar as armas, se punham logo descalços e à ligeira, para com menos embaraços as manejarem, e assim eram conhecidos como destros nelas, e muito valorosos, pelo que na história de Pernambuco, a alcunha de pés rapados é sinônimo de nobreza.

Revolta de Filipe dos Santos: 1720

Também conhecida como Revolta de Vila Rica, este movimento nativista ocorreu no ano de 1720, na região das Minas Gerais, durante o período do Ciclo do Ouro.
Causas da Revolta

A insatisfação popular era geral nas regiões auríferas em função dos impostos, punições e da fiscalização portuguesa. Além do povo, comerciantes e proprietários de minas de ouro, que pagavam taxas e impostos, também estavam insatisfeitos com tudo que ocorria na colônia.

O líder e suas idéias

Felipe dos Santos Freire era um rico fazendeiro e tropeiro (dono de tropas de mulas para transporte de mercadorias). Com seus discursos e idéias atraiu a atenção das camadas mais populares e da classe média urbana de Vila Rica. Defendia o fim das Casas de Fundição e a diminuição da fiscalização metropolitana.

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